segunda-feira, 1 de julho de 2013

O futebol ensina a vida


Não entendo de futebol. Mas, gosto de assistir aos jogos da seleção brasileira. E, o jogo de ontem, a final da copa das confederações, foi espetacular. Acredito que por causa do sentimento de patriotismo e do nacionalismo que os brasileiros estão vivendo. Mas, creio que este sentimento e esta consciência sempre existiram, só faltava o eco da indignação contra o que é errado, mas que tem sido pregado há muito tempo.

Seguindo os ensinamentos dos jogadores da seleção brasileira no Maracanã, aqueles que estavam em campo, no banco e nas arquibancadas. Como vencer no futebol e na vida?

Primeira lição que os jogadores de Felipão deram ontem foi a lição da humildade. A sensação de ser honrado quanto você não está autoconfiante não tem preço! Acredito que, por este motivo, Jesus nos convoca a sermos humildes. Ele falou: “Mais que felizes são os humildes! Porque o Reino dos Céus é dado a eles” (Mateus 5:3). Os humildes são mais que felizes não é pelo que recebem, apenas, mas também por causa da surpresa, do inesperado, do presente de graça. E, pelo sentimento gerado de que não estou sozinho, alguém luta minhas lutas comigo.

Segunda lição que os meninos da seleção ensinaram ontem foi a lição da unidade. Jesus orou ao Pai para que sejamos um, para que sejamos perfeitos em unidade, pois só assim poderíamos cumprir a missão (João 17:21-23). Sabe, a vida deve ter um sentido para ser vivida. E, para ser vivido o sentido da vida deve haver unidade. Há quem diga que sozinhos andamos mais rápido, mas juntos chegamos mais longe. Eu acredito que só juntos chegamos ao alvo! Foi exatamente deste modo que eles jogaram a final. Não houve estrelas na partida. Juntos eles brilharam reluzentes como a seleção brasileira!

Terceira lição que a seleção brasileira nos deu, foi a lição da gratidão. Em cada gol, em cada honra recebida eles apontavam para os Céus e também reverenciavam a torcida, a família ou os colegas. E, cada vez que faziam isto enchiam o coração brasileiro de alegria. Eles dividiam a honra. A bíblia diz que: “Quando alguém se gloria de si mesmo e de como fez tudo tão bem, isso não vale muito. Mas, quando é o Senhor quem o elogia, é bem diferente!” (2 Coríntios 10:18).

Quarta e última lição que aprendemos ontem foi a lição da excelência. Sabe, qual é o melhor momento do jogo? O intervalo, quando são feitas aquelas análises técnicas de velocidade média, força dos chutes, etc. a ciência e tecnologia do futebol! Porque então percebo que não é apenas correr. É pensar, por em prática técnicas estudadas, planejar e executar estratégias nos mesmos segundos. É força, resistência e competência juntas correndo para fazer gols. Eles jogaram com excelência. A bíblia nos ensina a “fazer bem feita qualquer coisa que você tiver de fazer. Depois da morte, para onde você vai, não se pode fazer planos, nem trabalhar, nem aprender, nem ganhar novos conhecimentos.” (Eclesiastes 9:10). Entendo neste texto que eu devo fazer o melhor que pode ser feito. Não é apenas o melhor que eu posso, como alguns pensam. A seleção brasileira estava desacreditada e iriam jogar contra a melhor seleção do mundo. Sabe o que isto significa? Que o melhor que eles podiam não era vencer. Mas, eles fizeram o melhor que poderia ter sido feito: Jogar com excelência!

Portanto, no jogo de ontem fez-se importantes lições. principalmente, a lição de que agir com humildade, unidade, gratidão e excelência indicam maturidade. Foi esta a conclusão a que o os comentaristas de futebol chegaram: “Estes meninos deram uma demonstração de maturidade”.

segunda-feira, 3 de junho de 2013

50 tons de considerações

Porque esta trilogia encantou o mundo? Talvez porque conte a historia de um amor que permanece e cresce apesar dos defeitos, das "sombras", da vulnerabilidade. O mundo é carente de um amor assim: forte, apesar de invisível; senhor, apesar de servo; cuidador, sem esperar trocas. Eu sei onde encontrar um amor assim. Na verdade, só existe em um lugar.
Também encantou o mundo, eu acredito, porque conta a história de um amor que salva das marcas do passado. Todos nós que sentimos algum tipo de culpa pelo passado, que foi marcado ou ferido, que usa algum tipo de mascara... No fundo... Deseja ser amado assim como é. Sem o peso de um fardo, sem o peso do que a bíblia chama de pecado.
Encantou o mundo porque acho que o mundo tem necessidade de um amor em que possa confiar, que seja eterno, que seja fiel. Pois, o que estamos acostumados a ver e a viver são formas de amor que se desgastam com o tempo, com as dificuldades, com os problemas e limitações da realidade. São amores que estão à procura de amores perfeitos e por não encontrar a perfeição em mim ou em você, vão tentar encontrar em outro lugar, sem pensar que podem magoar. Mas, este tipo de amor só pode ser encontrado em um lugar. Eu também sei onde ele está.
Também encantou o mundo, porque o mundo tem uma necessidade de satisfação, de sentir um prazer profundo, alem da carne, da pele, do sistema nervoso, da alma, do coração, do espírito... Alem da razão. O livro mostra que este prazer pode ser encontrado num tipo de estilo de vida sexual. Mas, eu posso assegurar-lhe que o sexo não irá suprir integralmente esta necessidade. Até porque conheço várias pessoas que vivem felizes e satisfeitas, mesmo sem provar o prazer sexual. A verdadeira fonte de prazer, satisfação e felicidade encontra-se em outro lugar.
Também creio, que fifty shades encantou o mundo porque mostra um "homem perfeito" que se apaixona por uma mulher "cheia de defeitos" como eu e você. E, este homem perfeito nos transforma no melhor que podemos ser e nos faz encontrar o sentido da nossa existência: viver para a sua glória. Viver para fazê-lo feliz, viver para conhecê-lo mais.
Estes são alguns dos motivos pelos quais este livro fez tanto sucesso... Para mim. Se estes também foram alguns dos seus motivos. Acho que teremos mais assunto para conversar nos próximos posts. Espero que curta, comente, questione, critique, lamente... Mas, me dê um retorno, me incentivando a continuar escrevendo em 50 tons... Adorei a trilogia de E. L. James. Não mudaria nada. Mas, eu conheci uma história de amor verdadeiro mais profundo, mais bonito, mais feliz e mais duradouro do que este. E quero compartilhar com você.

Um grande abraço.

quarta-feira, 3 de abril de 2013

O hábito de julgar pelas aparências

A mulher X Judas (Mateus 26: 6-25)

Como temos o hábito de julgar pela aparência, não é?!

Em meio a duas refeições importantes, Jesus me deu uma lição surpreendente sobre preconceito. Durante um jantar na casa de Simão, uma penetra, de fama não tão boa (estou usando o eufemismo ao máximo) e, não fosse suficiente, ainda por cima veio amostrar-se esbanjando bens, conforto, “prazeres desnecessários”. Muito bem colocada, a crítica de Judas: “Este perfume poderia ser vendido e o dinheiro utilizado para amenizar o sofrimento de pobres”. Isto, sim, agradaria ao Senhor!!!

Pasmem!! Jesus condenou esta conclusão!!! “Os pobre sempre terão convosco. Ela acabou de fazer uma ação que será lembrada onde este evangelho for pregado!” Em outras palavras: “Eu adorei sua atitude, minha querida!” Adoro Jesus!!! Ele não é nenhum pouco legalista. E enxerga além das atitudes, aparências e intenções. O único herói, com visão além do alcance!

Logo em seguida, durante a ceia de páscoa. Ah! Jesus gosta de festas, comidas e comunhão! Eu também!!! Ele revela que será traído, que isto é necessário, infelizmente. Quem irá traí-lo? Aposto naquela mulher. Ela não é nenhum pouco confiável. Todos sabem o que já aprontou na vida!!! Mas... Espere aí. Jesus achou sua atitude louvável, admirável e digna de tornar-se exemplo para todos, inclusive para os cristãos de outras gerações! Então, ele enxergou fundo na sua atitude, não tinha nada a ver com aparência ou superficialidade. Era a expressão mais íntima e profunda de sua gratidão por ter sido perdoada e a manifestação cabal de seu arrependimento. Digo arrependimento e não remorso. São coisas bem diferentes.

Contudo, quem traiu Jesus? O melhor partido dos discípulos. Nem sei se já era casado. Mas, se não era, com certeza as solteironas que seguiam Jesus o viam como o mais promissor candidato a melhor marido. Para aquelas que sonham que seu casamento será uma expressão da graça de Deus ao mundo, claro! Quem iria imaginar que o homem mais confiável dos discípulos trairia o mestre. Afinal, Judas era o responsável pela parte administrativa do ministério. Tinha sempre as colocações e pontos de vista mais sensatos. Não era nenhum pouco temperamental, do tipo agressivo, excessivamente carinhoso e tal. Pensava e ponderava antes de agir. Ele é o tipo que eu escolheria para o pai dos meus filhos, para ser o meu melhor amigo, meu pastor e até meu orientador! Mas, ainda bem, que dei ao Senhor o direito de fazer as minhas escolhas! Pois, assim como todos os homens julgo pela aparência de caráter. E, me acho sensata por agir assim, pois, isto “não é julgar pela aparência”.

Foi Judas que traiu Jesus! Foi Judas. E, nem teve forças para arrepender-se, foi dominado pelo remorso que o levou ao suicídio. Que fraco! Que tolo! Mas, quem sou eu para julgá-lo. Estava tão perto do Cristo e tão distante da salvação.

Que o Senhor me guarde das aparências.

De aparentar está perto dEle e tão distante ao ponto de me perder no curso da vida.

O que eu aprendi com Jesus nestas refeições? Que o importante mesmo, é aproveitar o momento para está com Ele. Para admirar a Ele, para encontrá-Lo, derramar o que eu tiver de mais precioso para chamar sua atenção, “para perfumá-lo”. Para ser agradecida, pois, eu, que sou a mais miserável das pecadoras. Fui perdoada. E, isto não é remorso. É gratidão!