segunda-feira, 14 de julho de 2014

Gravidade: considerações ao filme com Sandra Bullock



Amarro-me nos filmes com esta atriz. São divertidos. E sempre me trazem boas lições. Acabei de assisti-lo, enquanto passo a noite no hospital, acompanhando meu pai. E este filme me trouxe a memória uma frase de Einstein que diz que existem duas formas de se viver: uma delas é acreditando que não existem milagres e a outra é acreditando que todas as coisas são um milagre. É quando estamos completamente sem alternativas para sobreviver, é quando descemos ao mais fundo do poço, que nos tornamos dependente e sensível. E estas situações difíceis, nos levam a compreender que todas as coisas são para a glória de Deus. E vem dEle para que ninguém se glorie (1Cointios 1:31).
A protagonista do filme é uma pesquisadora que alcançou sucesso em sua carreira profissional.  Mas, guarda uma frustração familiar e perda irreparável que mantém seu coração ferido, há muitos anos. Apesar de aparentar não se importar muito com a vida, revela que a nossa natureza e o nosso instinto são de sobrevivência, de lutar pela vida. Todos nós, por mais tristes, decepcionados e frustrados que estejamos possuímos um DNA divino, que nos impulsiona para lutar pela vida, para desejar viver, e ter esperança de dias melhores, de um Reino de amor, de paz e de justiça. Mesmo que ainda não vivamos este Reino aqui fora, podemos começar a vivê-lo aqui dentro de nós. Foi o que o Senhor Jesus veio nos ensinar quando anunciava que O Reino de Deus chegou! (Marcos 1:15)
Quando a personagem de Sandra Bullock viu a morte à sua frente, mesmo após tanto esforço para sobreviver, algo sobrenatural acontece. Ela chega a Terra. Mas, não foi nada fácil. Nada valioso e importante surge de forma fácil, sem esforço e sem a consciência de que é Deus que nos ajuda e nos sustenta (I Coríntios 1: 26-29). E que mesmo que pareça impossível, podemos nos reerguer e escrever uma nova história, escrever um novo filme, uma nova época para nossas vidas. Com a convicção de que não estamos sós, de que não estamos no vácuo no universo, de que não vivemos ao acaso das probabilidades das circunstâncias. Mas que tudo coopera parra o nosso bem (Romanos 8:28). Que as circunstâncias e situações mais especiais, olho nenhum viu, ouvido nenhum ouviu, mente alguma imaginou, pois, foi Deus que preparou, pois somos de Cristo e Cristo é de Deus (I Coríntios 2: 9,13,15,16). Vivemos para a Sua Glória e o nosso destino é a eternidade, onde a noite nunca chegará. Mas... eu preciso me esforçar para chegar lá. ;D