sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Mata, caju e castanhas


Vivemos o tempo profetizado em Mateus 24:12. Hoje em dia, o errado virou certo e o que é certo é esquisito, careta ou uma teoria retrógrada que não vale a pena ser vivida ou praticada. Efésios 2:19, diz que não somos mais estranhos ou estrangeiros para Deus, somos membros da sua família, por causa do que Jesus fez por nós, assim como outros cristãos. Nem todos que se dizem cristãos, o são de fato. Mas, uma coisa é certa, somos uma família bem grande de gente redimida, de gente santa, santificada no sangue de Jesus. Portanto, você e eu não estamos sós. Isto não exclui o nosso passado, a nossa história, as nossas marcas – pois, é o que vivemos que faz o que nós somos e a forma como sentimos e experimentamos as circunstancias – mas, com Jesus podemos transformar o nosso futuro. Ao nos convertermos ao evangelho, Jesus Cristo transforma a forma como enxergamos o mundo. Vemos tudo sob a perspectiva do céu, de um Reino que não é deste mundo. Vivendo aqui e enxergando tudo de acordo com as normas e condutas da nossa cidadania celestial. Vocês devem está pensando: o que tudo isto tem a ver com mata, caju e castanhas?
A biodiversidade de uma mata é algo fantástico. E tudo vive, convive na mais perfeita harmonia. Não se trata da harmonia de ser conivente com erros alheios para evitar atritos. É a harmonia dos diferentes que não se destroem ou não se agridem e que contribuem para a manutenção de um reino, da biodiversidade local. Eu participei de uma trilha no mês passado. Subi o morro da Urca (Pão de Açúcar). Aprendi algumas lições espirituais enquanto estava no meio da mata: Para conseguir completar a trilha é preciso disciplina no respirar. Apesar de estar no meio da mata, onde há maior concentração de oxigênio, o meu corpo não estava adaptado ao esforço físico necessário para subir por uma trilha estreita e íngreme e cheia de obstáculos. Assim como a vida Cristã, o caminho é estreito, o caminho que conduz ao Céu. Como eu consegui? 1. Olhar para o alto: há momentos que tinha vontade de olhar para meus próprios pés, para não correr riscos de tropeçar ou cair. Mas, quando fazemos isto perdemos a beleza da paisagem. E nos cansamos mais. Ao ficar olhando para baixo impedimos que haja melhor oxigenação no corpo. E a caminhada se torna ainda mais enfadonha. Assim é a vida. Quando perdemos tempo olhando para os nossos próprios problemas, apenas para a nossa própria vida, esta se torna enfadonha e muitos desistem no caminho porque o fardo fica muito pesado. Caminhar olhando para os próprios pés só é possível no caminho largo e espaçoso. Quando olhamos para o alto, vemos a beleza de tudo o que Deus criou, vemos que Ele é soberano Senhor e que cuida de nós em meio ao perigo da mata. “Você não vivenciará um grande acontecimento se seus olhos estiverem fechados para enxergar os pequenos milagres que acontecem na sua vida todo dia.” 2. Olhar para o guia: no percurso da trilha, existem outras alternativas que parecem facilitar a caminhada, mas, eles podem ser abismos ou labirintos. Para não se perder no meio do caminho, não podemos tirar os olhos do guia, pois, ele sabe o caminho. Sabe quais os melhores locais onde eu posso colocar os pés, afim de não tropeçar, cair ou se perder. Na vida, precisamos de um guia. Alguém que fale como Paulo: “Sede meus imitadores, como eu também sou de Cristo” (I Co. 11:1).
O caju. Sabia que o caju não é uma fruta? A fruta guarda a semente. O caju é o que a ciência agrária chama de pedúnculo. Aquilo que liga a fruta ao galho (ao ramo). Este deve lhe transmitir a seiva, rica em nutrientes para nutrir as sementes. Não se engane com os pedúnculos. Queiram mais do que isto. Desejem as castanhas! Não estou desmerecendo o caju. Aliás, ele está na moda das pesquisas científicas quanto aos seus benefícios para a saúde. Porém, a castanha é muito mais nutritiva, permite uma maior infinidade de formas de preparo. Mas, as pessoas que consomem o caju costumam jogá-la. Jogar  fora o que é mais precioso. As vezes fazemos isto na vida. Não sabemos esperar o tempo certo dos projetos e sonhos de Deus para as nossas vidas. Preferimos a alternativa mais fácil ou mais acessível. A disciplina é algo para poucos.
Nós estamos na mata da vida seguindo um caminho estreito, como a trilha. Para não nos perdermos no meio do caminho, não tire os olhos do guia, mesmo que ele erre em algum momento, que o erro dele nos ajude a não errar, também. Olhe para o alto, assim você não vai passar mal. E, vale a pena continuar até o fim. O topo é espetacular! De lá eu vi o Cristo.
        Não se vislumbre com o mais fácil, ou o mais belo, apenas. Queira o melhor! Mesmo que seja mais difícil o seu preparo. Quem disse que o melhor seria fácil?  Jesus disse que “no mundo tereis aflições, mas, tenham bom ânimo. Eu venci o mundo”. Desconfiem do evangelho fácil, das bênçãos sem esforço, do deus que dá em detrimento do Deus que transforma e que restaura. O caju é bom, mas, a castanha é muito melhor!

E o vídeo? Que enviei para o grupo da EBD? Bom, o vídeo mostra um casal com diferentes histórias que se encontraram e se afinaram com o objetivo de viver para a glória de Deus. Isto não é nada fácil, talvez seja impossível. Mas, para Deus não há impossíveis em todas as suas promessas (Lc. 1:36). Que lutemos por concluir a jornada pela trilha estreita, olhando para o alto, com ajuda dos guias e que não nos conformemos com os pedúnculos, lute pelo melhor, busque o melhor, mesmo que seja difícil. Um grande abraço.“Sede meus imitadores, como também eu o sou de Cristo” - 1 Corintios 11.1 “Sede meus imitadores, como também eu o sou de Cristo” - 1 Corintios 11.1 “Sede meus imitadores, como também eu o sou de Cristo” - 1 Corintios 11.1

Um comentário:

  1. Show de bola.
    Massa entender como Deus fala conosco em coisas e momentos que, normalmente, nāo teríamos o que aprender com Ele.

    Obrigado Senhor!!!

    Massa Priscila! Adorei!

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Obrigada por este comentário. Deus te abençoe!